sexta-feira, 22 de abril de 2011


Três vítimas seguem internadas

Uma menina de 13 anos, internada do Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, passou por uma nova cirurgia. Segundo informações da Secretaria estadual de Saúde, "ela permanece em observação no Centro de Terapia Intensiva (CTI) pediátrico, com quadro regular, que inspira cuidados". Um menino, também de 13 anos, permanece em observação no mesmo hospital.
Já no Hospital Albert Schweitzer, um menino de 14 anos, também ferido no ataque, continua internado no CTI e apresenta melhora clínica satisfatória e quadro de saúde estável

Duas semanas após ataque, corpo de atirador de Realengo é enterrado

Duas semanas após o ataque em Realengo, em que matou 12 crianças, o corpo do atirador Wellington Menezes de Oliveira foi enterrado nesta sexta-feira (22) no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, na Zona Portuária do Rio. A informação foi confirmada pelo Instituto Médico Legal (IML) e pelo próprio cemitério.
De acordo com o cemitério, o enterro aconteceu às 9h, a partir de um ofício do IML, com autorização judicial para o sepultamento.
O prazo para a família reclamar o corpo vencia nesta sexta. Como o reconhecimento já havia sido feito na escola no dia de sua morte, ele não precisou ser enterrado como indigente, mas foi sepultado em cova rasa. Segundo funcionários do cemitério, ninguém acompanhou o enterro.
Em uma carta encontrada com ele no dia do massacre, Wellington havia pedido para ser enterrado com um lençol branco no Cemitério do Murundu, em Realengo, ao lado do corpo da mãe, morta há cerca de dois anos.

Governo decide antecipar campanha pelo desarmamento

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta terça-feira (11) que o governo decidiu, em parceria com entidades da sociedade civil, antecipar para maio o lançamento da campanha do desarmamento. A previsão inicial do ministério era dar início à campanha em junho.
Por sugestão do governo, a campanha deverá começar no próximo dia 6 de maio, quase um mês depois da tragédia na escola de Realengo, no Rio de Janeiro, que resultou nas mortes de 12 crianças e do atirador. A campanha vai durar até o final do ano, segundo o ministro.
Na última campanha do desarmamento, realizada entre 31 de dezembro de 2008 e dezembro de 2009, foram recolhidas mais de 40 mil armas, informou Cardozo.
“Ficou absolutamente caracterizado que quando se realiza essas campanhas você tem uma redução muito forte na mortalidade, que se reduz mais de 50% no Brasil. Tínhamos previsto realizar uma campanha em junho, mas diante dessa tragédia decidimos sugerir a antecipação. Essas campanhas não são feitas sozinhas, são feitas em conjunto com a sociedade civil”, disse o ministro.

 
 
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta terça-feira (11) que o governo decidiu, em parceria com entidades da sociedade civil, antecipar para maio o lançamento da campanha do desarmamento. A previsão inicial do ministério era dar início à campanha em junho.
Por sugestão do governo, a campanha deverá começar no próximo dia 6 de maio, quase um mês depois da tragédia na escola de Realengo, no Rio de Janeiro, que resultou nas mortes de 12 crianças e do atirador. A campanha vai durar até o final do ano, segundo o ministro.
Na última campanha do desarmamento, realizada entre 31 de dezembro de 2008 e dezembro de 2009, foram recolhidas mais de 40 mil armas, informou Cardozo.
“Ficou absolutamente caracterizado que quando se realiza essas campanhas você tem uma redução muito forte na mortalidade, que se reduz mais de 50% no Brasil. Tínhamos previsto realizar uma campanha em junho, mas diante dessa tragédia decidimos sugerir a antecipação. Essas campanhas não são feitas sozinhas, são feitas em conjunto com a sociedade civil”, disse o ministro.

Um conselho, formado por integrantes do governo federal e de representantes da sociedade civil vai coordenar a implementação da campanha no país.
“Estamos muito felizes - tristes pela tragédia -, mas felizes em poder colaborar com a campanha que vai ser melhor que a de 2004. Ninguém pode ser contra uma campanha voluntária. Estamos felizes com essa atitude e confiantes em uma campanha ainda maior. Estamos otimistas que esta tragédia não foi em vão. Ela vai nos ajudar a construir um país sem armas”, disse Antônio Rangel, representante do Viva Rio. Segundo ele, há 14,5 milhões de armas em circulação no país.